O ditado popular: “perguntar não ofende” não é totalmente verdadeiro, existem perguntas que não só ofendem como ferem. Por exemplo: “Como você pode ser tão estúpido em fazer isso?” ou “Por que você não é como seu irmão?”. Perguntas desta natureza ferem a autoestima, aumentam o sentimento de culpa e geram distanciamento emocional. Algumas perguntas são ofensivas sim.
Por outro lado, há perguntas que demonstram amor, geram reflexões saudáveis e fortalecem os laços familiares: “Como foi o seu dia?”, “Você precisa de ajuda para resolver isso?”, “O que posso fazer para te apoiar nisso?”, “Você quer conversar sobre o que está te incomodando?”. Essas perguntas abrem portas para o diálogo, revelam amor e criam um ambiente seguro onde os membros da família se sentem valorizados e compreendidos.
O apóstolo Paulo nos ensina que devemos corrigir e exortar uns aos outros com amor. Em Efésios 4:15, Paulo nos exorta a falar a verdade em amor. Perguntas como: “O que posso fazer para te ajudar a ser melhor?” ou “Como posso orar por você hoje?” são perguntas sem condenação. Elas abrem a oportunidade para aconselhamento, apoio e exortação.
Não aplicar as perguntas saudáveis ao relacionamento é o mesmo que criar um abismo silencioso, onde ressentimentos crescem e laços se enfraquecem. Tão ruim quanto as perguntas ofensivas são as faltas de perguntas que geram desconexão nos relacionamentos.
Jesus era hábil na arte de fazer boas perguntas. Por falar nisso: você já respondeu à pergunta de Jesus: “Você me ama?” – a resposta positiva a essa pergunta constrói e não destrói.
Soli Deo Gloria
Welton Cardozo