O perdão não muda o passado, mas transforma o futuro. O perdão quebra o ciclo do sofrimento. O perdão é um passo difícil, mas o único que restaura o que foi quebrado. Às vezes, as ofensas no dia a dia são tão grandes que só o perdão pode superá-las. A sobrecarga da mágoa só se desfaz com o perdão. Uma casa é feita de tijolos, mas um lar, de perdão.
A história de José, filho de Jacó, revela uma grandiosa lição sobre o perdão. Pois, mesmo traído e vendido pelos próprios irmãos, escolheu perdoá-los. Em Gênesis 50.20, ele revelou seu coração aos irmãos: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem…”. Embora a ofensa tenha sido real, o perdão de José transformou a dor em convivência harmoniosa. Ele não deixou que o rancor destruísse sua família.
Nos casamentos e famílias, a falta de perdão cria muros entre as pessoas. O marido e a esposa que não se perdoam se distanciam, e os filhos crescem sem entender o poder do perdão. Quando o perdão não é praticado o ambiente familiar fica pesado, o casamento perde sua vitalidade, e a convivência familiar se torna insuportável.
A prática do perdão é essencial para a união em qualquer lar. Quando perdoamos, não apenas libertamos o outro como liberamos a nós mesmos para continuarmos juntos. Jesus é o exemplo perfeito do perdão, pois mesmo traído, abandonado e humilhado, Ele perdoou, na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Se Ele, que não tinha culpa, perdoou, quanto mais nós, que somos falhos, devemos perdoar. O perdão é o caminho para a restauração e o meio de continuarmos juntos em família.
Soli Deo Gloria
Welton Cardozo